quarta-feira, 23 de maio de 2007

'O Mundo do Teatro em Portugal’ apresentado em Lisboa

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É fruto da investigação da socióloga Vera Borges.



O livro ‘O Mundo do Teatro em Portugal – Profissão de actor, organizações e mercado de trabalho’ é lançado hoje quarta-feira, dia 23 de Maio, às 18h30, na FNAC Chiado, em Lisboa.

A apresentação da obra, da autoria de Vera Borges, doutorada em Sociologia na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS- Paris) e na Universidade Nova de Lisboa e que actualmente desenvolve a sua investigação de pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais (ICS) será feita por Manuel Villaverde Cabral (ICS-UL) e Maria de Lourdes Lima dos Santos (OAC/ICS-UL) e vai contar com a presença dos encenadores e actores Jorge Silva Melo (a confirmar), Fernanda Lapa e António Pedro Cerdeira.

‘O Mundo do Teatro em Portugal’ resulta de uma extensa e aprofundada investigação sobre a actividade teatral do nosso país, no que se relaciona com a profissão de actor, as organizações e o mercado de trabalho. O estudo da investigadora Vera Borges envolveu a participação de 102 grupos de teatro e 140 profissionais do meio, que permitiram traçar um retrato fiel e actual da situação do meio teatral em Portugal.

«Trata-se de uma excelente investigação em sociologia da arte e da cultura, fundada num quadro teórico bem concebido, e conduzida o mais próximo possível do terreno de investigação, a partir de uma grande variedade de materiais empíricos, incluindo questionários, entrevistas e observadores in situ. Neste livro, Vera Borges mostra-nos os artistas e os grupos de teatro em acção, e compreendemos como, num universo onde a variabilidade de situações, a mobilidade dos engagements e as incertezas profissionais e económicas são tão grandes, os artistas e o pessoal técnico e administrativo se entendem a “fazer as coisas em conjunto” (H. Becker). Uma obra muito rica que mostra o mundo teatral português como um universo de trabalho, de produção e de organização, para alem do mundo das decisões e orientações estéticas.»

Pierre-Michel Menger, Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales
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