segunda-feira, 4 de junho de 2007

Teatro romano / Urban Voids



Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007 (31/5 a 31/7)

A Trienal pretende constituir-se como um ‘Festival’ de arquitectura participado pela comunidade local com capacidade para atrair um público internacional. Profissionais e público irão debater as questões que os espaços urbanos enfrentam hoje, focando os aspectos positivos da mudança e da renovação através da arquitectura contemporânea.
A Arquitectura é um dos campos mais vibrantes no âmbito da Cultura em Portugal, com largo reconhecimento internacional, atraindo a atenção de público e imprensa estrangeiros, com regularidade, sendo considerado um sector estratégico de afirmação de Portugal no contexto internacional.
Ambiciona-se que a Trienal de Arquitectura de Lisboa passe a figurar na ‘rota’ dos grandes eventos de arquitectura mundiais.
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O Concurso de Ideias Intervenções na Cidade teve como objectivo incentivar um debate alargado sobre espaços urbanos de Lisboa com potencialidade de serem requalificados em benefício de um uso público ou de carácter colectivo. O Concurso de Ideias Intervenções na Cidade, incentivou arquitectos e cidadãos a apresentar propostas para a cidade, contribuindo deste modo para uma reflexão participativa no âmbito do seu ordenamento numa escala de proximidade que revele desejos e expectativas e que possa surpreender pela criatividade e procura de alternativas.
Eis uma das ideias de intervenção de Ana Maria Ribeiro Lopes e Tiago Mestre:

Teatro romano de Lisboa
Propõe-se a remoção total das coberturas metálicas que actualmente abrigam o local, a limpeza sistemática da ruína deixando somente os elementos em pedra e alvenarias, a remoção de todo o paramento que actuamente faz a ligação, pela Rua de S. Mamede, ao museu, a reconstrução de todo o sistema público de ruas em lajetas em lioz com dimensões variáveis, a inclusão de guardas metálicas sobre cada uma das três àreas de escavação, a implementação de uma pequena cafetaria reutilizando a pequena construção existente sobre a plataforma mais a Sul e um sistema de iluminação geral que valorize o conjunto durante a noite.
Mais uma vez, a tecnologia construtiva joga aqui um papel de grande importância pois, sendo ela uma das matérias em que a arqueologia se debruça é também ela que virá afirmar e diferenciar os elementos que esta proposta desenha. É esta linha sinuosa de contacto entre o “aparelho” de pedra que constrói o sistema pedonal e os vestigios contruidos que lhe servem de base que se constituirá como chave para a leitura e entendimento do Lugar, do Teatro Romano, do passar do Tempo.
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Querendo saber mais sobre o teatro romano encontrou-se no blog Formiguinha Atómica http://formiguinha.blogs.sapo.pt/ mais imagens e texto, abaixo reproduzido:

O Museu do Teatro Romano de Lisboa, está situado sensivelmente entre a Sé e o Castelo de São Jorge. O teatro foi construído na época do Imperador Augusto e sofreu obras de remodelação em 57 d.C., dedicadas ao Imperador Nero, pelo sacerdote do culto imperial. Depois das obras ficou com capacidade para 5000 pessoas... muita gente para a época! Porém, foi abandonado no séc. IV d.C., e as ruínas foram aproveitadas para a reconstrução do tecido urbano em épocas sucessivas.




Hoje, para além das ruínas do teatro, existe também um museu.




O espaço é bastante agradável e está dividido em três pisos, sendo possível observar as diferentes camadas arqueológicas, algumas peças encontradas nas escavações...


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Se quiserem saber mais como p.ex. conhecer in loco o Museu do Teatro Romano cliquem em http://www.agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/Q0000552.html.
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