segunda-feira, 26 de março de 2007

27 Março é Dia Mundial do Teatro... e o Gonçalo está lá!



Dia Mundial do Teatro - Mensagem Internacional

No dia 27 de Março comemora-se o Dia Mundial do Teatro. Criado em 1961 pelo International Theatre Institute (ITI), o Dia Mundial do Teatro é celebrado anualmente pelos Centros ITI e pela comunidade teatral.Vários eventos nacionais e internacionais são organizados para assinalar este dia. Um dos mais importantes é a circulação da Mensagem Internacional escrita por uma personalidade mundialmente reconhecida, a convite do ITI. O ITI é uma organização não-governamental fundada em 1948 pela UNESCO e pela comunidade teatral internacional, uma rede internacional que procura promover o intercâmbio internacional do conhecimento e das práticas das artes de palco, nas formas do teatro, dança e música.
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Dia Mundial do Teatro: Bando estreia peça de Fernando Dacosta

O Bando apresenta em estreia absoluta em Lisboa, terça-feira, Dia mundial do Teatro, «Rumor Clandestino», de Fernando Dacosta, o segundo de uma série de espectáculos a que o grupo deu o título genérico de «Clandestinos».

Tal como no primeiro dos espectáculos, «Luto clandestino», de Jacinto Lucas Pires, estreado no ano passado, os espectadores acompanharão, com a ajuda de receptores de rádio, o desenvolvimento de um diálogo entre um homem e uma mulher. O espaço de representação é a Praça José Fontana (zona Picoas - sede Portugal Telecom).

«Através de um boy meets girl bem cinematográfico, chegamos ao mundo de um homem e de uma mulher que já não se vêem há muitos anos, e com eles regressamos de forma perigosa à adolescência e às suas brincadeiras, há algo de proibido neste retrocesso e eles sabem- no», escreve o encenador do espectáculo, Gonçalo Amorim, em nota difundida pelo grupo.
Nas palavras de Dacosta, estão em cena um homem e uma mulher que se reencontram, ao fim de anos de afastamento: ela é uma professora que, ao cabo de alguns anos de contrato, foi dispensada, ele «tecnocratizou-se, somou poder, riqueza vazios».

Voltando a ver-se, dão-se conta de que ambicionam ambos «evadir-se daquilo em que se transformaram».
A mulher, descreve o autor, «encontra-se semi-destruída, tudo se lhe escapou viu os fios do desejo da vida quebrarem-se um a um até ao vácuo interior».
Por seu lado, o homem, «um vencedor social, não quer, porém, ser um vencido interior» e, «lúcido, entende que tem de mudar radicalmente de existência, de voltar-se para os outros, para as utopias do passado - cada vez mais actuais».

O diálogo, a cargo dos actores Nicolas Brites e Suzana Branco, tem aproximadamente meia hora de duração.
Haverá três sessões, às 17:30, 18:30 e 20:00. O número de espectadores será rigorosamente o de receptores de rádio disponíveis, 50.
Podem ser levantados no Espaço Karnart (ver localização em http://www.karnart.org/mapa.html).
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1 comentário:

Anónimo disse...

viva o teatro.